A segunda noite da Conferência Global contou com o louvor de Fernandinho e Paula, que trouxeram o som do céu para abrir a última sessão de ontem (14) na CN Hípica Hall, em Brasília.
O bispo JB Carvalho destacou no momento profético que o reino está próximo, e está em nosso meio: “Este é o nosso anúncio! Nada pode parar o que Deus está fazendo no mundo. Todos os movimentos, que resistem o mover de Deus, está sendo reduzido a nada. Deus está dizendo: há uma nova estação. Todo sofrimento será uma plataforma, para dar sentido a toda essa história. Tudo há de cooperar! Deus está entrando em sua família, em seus sentimentos! Ele diz: vou te encher com o Espírito Santo, você vai poder correr para o seu destino. Aqueles que esperam no Senhor renovarão as suas forças. Onde está o povo que conhece os vivas de júbilo. É disruptivo, imparável, imbatível. Deus está dizendo “sim” aos sinais prodígios e milagres, “sim” ao que Ele pretendeu fazer, pois, para todas as promessas há o “sim” e o “amém”.
JB também encorajou os presentes a entrarem em concordância com Deus e dizerem “sim”. “Existem maiores planos, seu futuro é glorioso! Saia na inércia, levanta-te, coloca-te em pé. Essa é a hora de você andar erguido, fortalecido. Há uma capa nova, um novo manto, uma glória. Você está recebendo um novo favor. Esqueça o que passou, eu estou fazendo algo novo, colocando rios no deserto. Eu vou fazer o inédito! Se renda ao que está chegando porque o Reino está aqui e todo poder de resistência está se envergando diante da promessa! A palavra de Deus está dobrando as circunstâncias, porque, se Deus é por nós, quem será contra nós“, finalizou.
A preletora da noite, Stacey Campbell, começou sua ministração dizendo que a Conferência Global é um de seus lugares favoritos no mundo. “Existe um padrão de excelência nesse lugar”, comentou.
Stacey destacou que as nações precisam de uma metanoia, para que haja uma mudança na forma de pensar, e que não se repeta os erros do passado.
“Eu e meu esposo, amamos o avivamento. Nós experimentamos um período assim. Eu profetizei esse avivamento. Viajamos para trazer ao mundo o avivamento, mas, no aniversário de 20 anos de Toronto, não conseguimos compreender por qual motivo aquele local não havia sido conquistado. Então, comecei a estudar a respeito de uma transformação de verdade. A bíblia nos ensina a pregar o evangelho ou a construir nações? Qual é o nosso objetivo? Salvar pessoas ou trazer o reino, para que haja uma mudança na terra? Comecei a questionar sobre a eficácia dos grandes eventos. Será que os ajuntamentos, nos grandes estádios, estavam trazendo os resultados almejados?”, questionou.
Campbell ressaltou que em 1990, numa entrevista com Billy Graham, ele disse que apenas 25% das pessoas que se manifestavam para tomar uma decisão, em suas grandes conferências, seguiram Jesus de fato. No entanto, apenas 6%, segundo estudos recentes, estão diferentes em suas crenças e ações. “Ele pregou para milhares e milhares, mas, a bíblia nos ensina a discipular nações e, não apenas, a pregar o evangelho”, lembrou.
A profetisa também citou o problema das falsas conversões. “Algumas pessoas se acham cristãs porque levantaram as mãos, mas não mudaram o seu estilo de vida. Pelos cálculos, 75% seriam falsos cristãos e, mais recentemente, 94% se verificou. Aonde está o chamado cristão, a mudança de vida de quem, realmente, carrega sua cruz e segue Jesus, pois boas notícias trazem arrependimento”, disse.
Para ela, a publicação, mostrou que, se o cristianismo pudesse ser descrito em uma palavra, essa seria “superficial”. “Definitivamente, nós precisamos de profundidade! Percebemos a superficialidade quando verificamos o quantitativo de cristãos e, ao mesmo tempo, a falta de impacto moral e espiritual na nação”, comentou.
Stacey também enfatizou a importância do papel do discipulado: deve revelar o dom espiritual das pessoas. “Verifiquei, em certa pesquisa, que a grande maioria não sabe o significado do que é dom espiritual e, os que achavam saber, realmente, não faziam ideia. Nosso grande objetivo é formar discípulos comprometidos. Certa PHD mostra que a taxa de apostasia dos recém batizados é de 40 a 60%. O que precisamos? Converter pessoas ou discipular nações? Qual o desejo de Jesus, revelado em oração? Pede-me e te darei as nações como herança. Cada discípulo deve orar para que o reino de Deus venha sobre Brasília e o Brasil”, disse.
Construção de cidades e nações
Campbell falou que a Bíblia nos ensina a construir cidades e nações. “Em cada nação que eu vou, quero contribuir com o que Deus está fazendo, com o que está sendo construindo naquele local. No Antigo Testamento, temos modelos de construções de nações: como a economia funciona, como o sistema de saúde e a família funcionam. Há instruções para o cuidado com o meio ambiente, instruções práticas de como podemos bem viver na terra. Em sua maior parte, a Torá nos ensina como se constrói uma nação. Então, nós não devemos apenas focar apenas em salvar pessoas, mas, por meio dos salvos, construir nações”, destacou.
“Existem fatos sobre a jovem nação de Israel. A economia de Israel é alta, tem o maior padrão de vida, a maior concentração de startups, a maior taxa de empreendedorismo para mulheres no mundo, é líder mundial de invenções tecnológicas. Eles aplicam o que está descrito no Antigo Testamento. Eles encorajam seus filhos a se desenvolverem, a estudarem. Israel é o País que mais recebe migrantes, de forma proporcional. Eles discipulam os refugiados. Eles têm, proporcionalmente, a maior quantidade de museus, orquestras e mídia independente. Eles usam 50% da sua água para irrigação. Eles entenderam a importância do meio ambiente. Eles nunca foram mais de 1% da população total, mas sempre se desenvolveram. Estude o antigo testamento para construir para construir nações”, disse.
Declínio dos EUA e a ascensão da China
Stacey falou ainda sobre a perca de influência dos Estados Unidos e o crescimento da China. “O que ocorre quando uma superpotência cresce e outra diminui? Precisamos orar e pensar sobre isso. Conversando com um general aposentado, compreendi que essa armadilha foi planejada. Trata-se de uma guerra. Doze de sessenta vezes que isso ocorre, acaba em guerra. Mas, o Brasil irá tomar uma posição, haverá uma mudança”, disse.
“Outra tendência é o destino demográfico. Há muitos países envelhecendo rápido. Até um país, como o Japão, que é uma ilha natural, não tem programa de migração. A chegada de novos povos, alteram o sistema.
Se isso está ocorrendo no Brasil, temos de discipulá-los. Uma das maiores estratégias para combater as forças do mal é o poder na unidade, como vemos na oração de Jesus, em João 17″, enfatizou.
Para encerrar a noite, Stacey descreveu algumas aplicações práticas para os dias atuais:
- Nossa responsabilidade é sair do local de culto, para reproduzirmos no nosso pequeno local de convívio diário, o que vemos manifesto no culto.
- Influencie o seu círculo de influência.
- Precisamos de diplomas, para discipular uma próxima geração de líderes.
- Precisamos impactar as universidades para que, quando esses jovens chegarem nas grandes empresas, eles saibam profetizar, moldar, transformar e discipular.
- Precisamos ensinar as crianças, precisamos impactá-las com a presença de Deus. Teremos grandes mudanças se conseguirmos imergir nossas crianças no sobrenatural de Deus.
- O Brasil tem capacidade, como nenhuma outra nação. “O que observei na Guatemala, começo a ver neste lugar. Então, comece a fazer discípulos, para vermos esta nação, os nossos filhos, como verdadeira herança do Senhor”
- Perceba qual o pequeno lugar que você pode influenciar, para influenciar essa cultura.
- Deixe Deus te usar, para discipular as nações.
por Vanessa Ribeiro
edição Tiago da Silva
obtigado