- E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno.
E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.
Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
Eu e o Pai somos um.
Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada, aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele. João 10:22-38
A festa descrita é Chanucá, a Festa das Luzes
Chanucá comemora uma vitória ocorrida há mais de 2.200 anos, do povo Judeu sobre os gregos, que ocupavam a Terra de Israel e procuravam suplantar o Judaísmo ao forçá-los a adotar o Helenismo (cultura grega que prevalecia na época e cujos princípios constituem a antítese da Torá).
O Bispo relatou breve histórico que ensejou esta comemoração, como podemos verificar no texto da revista judaica Morashá: Desde os dias de Alexandre, o Grande, a Terra de Israel era ocupada pelo império helênico. No século III A.E.C., a Pátria Judaica estava sob o controle do Reino Ptolemaico – um antigo estado helênico com base no Egito, fundado em 305 A.E.C.
Durante o segundo século A.E.C, a Terra de Israel ficou sob o domínio do Império Selêucida (312-63 A.E.C.) – uma vasta entidade política estabelecida por Seleuco I Nicátor, um dos generais de Alexandre, o Grande, que reivindicou parte de seu império após sua morte. Os selêucidas constituíam a dinastia que governava a Fenícia, a Ásia Menor, o norte da Síria e a Mesopotâmia.
Como os ptolemeus antes deles, os selêucidas respeitavam o Judaísmo e protegiam as instituições judaicas. Mas essa política mudou drasticamente quando Antíoco IV, um rei helênico do Império Selêucida, subiu ao poder, em 175 A.E.C. Proclamando-se uma divindade, Antíoco forçou os judeus da Terra de Israel a abandonar o Judaísmo e a abraçar o Helenismo. Entre seus decretos nefastos e provocativos, ele proibiu a prática pública do Judaísmo, ergueu uma estátua de uma divindade grega no Templo Sagrado de Jerusalém e ofereceu porcos como sacrifícios.
Em reação à campanha de Antíoco para erradicar o Judaísmo, um Cohen (sacerdote) chamado Matityahu, e seus filhos e apoiadores, conhecidos como os Macabeus ou os Hashmonayim, revoltaram-se. Eles travaram uma guerra de guerrilhas contra as poderosas forças armadas selêucidas. Após três anos de guerra, os Macabeus derrotaram as forças gregas na Terra de Israel – uma superpotência militar na época – e trouxeram Jerusalém e o Templo Sagrado de volta à soberania judaica.
Enquanto ocupavam a Terra de Israel, os gregos profanaram deliberadamente o Segundo Templo Sagrado de Jerusalém. Quando os Macabeus o reconquistaram, eles o purificaram, reconstruíram o Altar e retomaram os serviços religiosos. Uma parte fundamental dos serviços diários no Templo Sagrado era o acender da Menorá – o candelabro de sete braços localizado no Santuário (o Kodesh) – com azeite de oliva ritualmente puro.
Ao recuperar o Templo, os Macabeus encontraram um único jarro de azeite que não havia sido profanado pelos gregos. Esse jarro continha a quantidade de óleo suficiente para acender a Menorá por um dia apenas e seriam necessários oito dias para produzir mais azeite ritualmente puro. Os judeus foram em frente – acenderam a Menorá com o azeite desse único jarro, que deveria ter durado um dia.
Mas, milagrosamente, a Menorá se manteve acesa por oito dias – o número exato de dias necessários para a produção de mais azeite puro. Os judeus perceberam que esse fenômeno sobrenatural constituía um sinal de D’us de que Sua Providência havia intervindo a favor dos Macabeus na guerra contra o poderoso exército grego. Para comemorar a vitória dos Macabeus e o subsequente milagre do óleo, nossos Sábios instituíram a festa de Chanucá, que dura oito dias, e cujo principal mandamento é o acendimento da Chanuquiá – o candelabro de oito braços.
O fenômeno do óleo foi milagroso, ao passo que a vitória dos Macabeus, embora altamente improvável, foi desprovida de qualquer aspecto sobrenatural. No entanto, o triunfo militar foi incomparavelmente mais relevante do que o milagre do jarro de azeite que, inexplicavelmente, durou oito dias. Na verdade, a guerra dos Macabeus foi um dos episódios mais importantes em toda a história judaica, pois eles lutaram pela sobrevivência do Judaísmo e, consequentemente, do Povo Judeu.
Se os Macabeus não tivessem se levantado contra os gregos – ou se não tivessem vencido a guerra -, é provável que o Povo de Israel tivesse deixado de existir, engolido pelo Helenismo e pela assimilação”.
Mais tarde, Roma, chamado Império de Ferro, tudo domina e, durante o reinado de Pôncio Pilatos, Jesus nasceu.
Hoje é o último dia de Chanucá e a luz vai prevalecer. Nos dias de Acabe, todos os profetas, influenciados por uma agenda das trevas, diziam que a guerra estava ganha, mas Micaías profetizou, após apelo do rei para que dissesse a verdade: “Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o SENHOR: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”. Tudo isso aconteceu por estarem em uma batalha errada.
Quantas vezes nos cansamos, por entrarmos em guerras erradas
Perca o debate, mas mantenha a sua paz. Você pode estar gastando energia demais nas redes sociais, em fofocas e maledicências. Ou, desinformado, construindo crenças falsas em sua mente. Escolha as suas batalhas. Não entre em guerras que Deus não te chamou. “O que, passando, se põe em questão alheia, é como aquele que pega um cão pelas orelhas”.
Jesus se deparou com a seguinte situação: Alguém da multidão lhe disse: “Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo”. Respondeu Jesus: “Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês? “
Não entre em questões alheias, apenas deixe que as pessoas resolvam seus próprios problemas com as outras pessoas.
Há três tipos de tempestades:
- Tempestade de Jonas: não coloque pessoas que estão fugindo de Deus, dentro do seu barco;
- Tempestade de Betseba: Davi semeou confusão e teve que colher as consequências. Essa tempestade foi criada por uma atitude dele.
- Tempestade da Galileia: essa tempestade foi encaminhada pelo diabo. Essa batalha não é sua, mas do Senhor.
“Todos os que querem viver piedosamente em Cristo, padecerão perseguições”
Josafá iria confrontar poderosos inimigos, mas Deus entregou uma palavra: “Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições; permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem se desanimem. Saiam para enfrentá-los amanhã, e o Senhor estará com vocês’ “. Josafá prostrou-se, rosto em terra, e todo o povo de Judá e de Jerusalém prostrou-se em adoração perante o Senhor.
Como Josafá, temos poderosos inimigos
São tempos incertos e há muitos angustiados. Josafá significa: “Deus é Juiz” ou “Deus vai Julgar”. Angustiado, Josafá levou seu medo a Deus, por meio de uma oração muito bem elaborada. Ele cita as promessas, lembrando o que Deus já havia realizado. Com uma construção de argumentos, faz sua petição, provoca o trono, coloca o inimigo perante o juiz e faz o seu pedido. Não tinha como dar errado.
O sistema de julgamento de Deus se assemelha aos tribunais
Precisamos aprender a orar assim. Por vezes, nos deparamos com batalhas maiores, mas precisamos mudar o foco, colocar tudo em perspectiva, orar corretamente e aguardar a resposta. Lembre-se de que esta não foi a primeira vez que você chorou. O Deus que te trouxe até aqui, se manifestará outra vez.
Diga como Josafá: Os nossos olhos estão postos em Ti!
A fé e a dúvida vêm pelo ouvir. A sua atenção está voltada para qual palavra?
Depois da oração, a voz profética surge. Sempre depois de uma oração como essa, a voz profética se levanta.
Observe que a Bíblia traz a genealogia do profeta, ressaltando que, para ser profeta, é preciso ter uma linhagem, pertencer a uma casa.
Não vamos perder a nossa geração, pois Deus travará as nossas batalhas. Não temais, Deus está enviando os seus anjos!
O profeta alertou que a batalha não deveria ocorrer de forma tradicional. Então, o povo deveria apenas seguir as estratégias espirituais.
Não se renda ao inimigo, mas renda-se a Deus, que Ele lutará por você.
Alguns perdem batalhas porque estão lutando na força do próprio braço, mas esta batalha deve ser devolvida a Deus. A nós, cabe apenas louvá-lo
JB Carvalho
A vitória vem pela alteração do foco
“Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis”.
“Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre”
Quando você começar a louvar a Deus, Ele colocará emboscadas aos seus inimigos. Eles se autodestruirão.
Deus luta por aqueles que se prostram diante Dele
Essa é a posição de maior poder. Existem livramentos, pois o socorro está chegando. Enquanto cantamos, Deus está guerreando e os inimigos, batendo em retirada. Não por força, nem violência, mas pelo Espírito do Senhor.
por Vanessa Ribeiro/CN Conteúdo