Randy reforçou algo que muitos de nós sabemos, mas às vezes esquecemos: a importância das motivações corretas. Ele compartilhou uma história que ocorreu durante o Avivamento de Toronto, quando a revista TIME fez uma matéria sobre os acontecimentos.
Ao ler o artigo, Randy sentiu frustração por seu nome não estar presente na matéria. Foi então que ele sentiu que Jesus o questionou: “Você não deveria se entristecer pelo seu nome não estar ali, mas sim porque o meu nome não está lá.”
Quando Randy revisou o artigo, notou que o nome de Jesus não havia sido mencionado. Com lágrimas nos olhos, ele fez uma promessa de conceder entrevistas apenas se o nome de Jesus fosse incluído. Essa história ressaltou a ideia de que tudo o que fazemos deve ser para glorificar o nome de Jesus, não o nosso próprio.
Em relação à mensagem planejada, Randy enfatizou a importância de continuar ensinando os pastores sobre o batismo no Espírito Santo. Ele citou o exemplo de John Wesley, que, em seu ministério, abordou várias questões, mas, em determinado ponto, concentrou-se principalmente no batismo no Espírito Santo. O foco do ministério de Wesley tornou-se uma combinação de poder e amor.
A resposta ao batismo no Espírito Santo deve ser a de se tornar uma testemunha de Deus. Randy citou a passagem de Atos 1:8, em que Jesus disse: “Recebereis poder quando descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas até os confins da terra.”
Ele destacou que os dons espirituais não são apenas para edificação pessoal, mas para edificar os outros. O batismo no Espírito Santo deve nos capacitar a compartilhar o amor e o poder de Deus com os outros.
Randy também mencionou a transferência de unção, explicando que esse conceito é bíblico. Ele usou passagens bíblicas, como Romanos 1:11, 1 Timóteo 4:14 e 2 Timóteo 1:6, para apoiar sua argumentação. A transferência de unção ocorre quando a unção e a presença de Jesus em alguém inspiram e impactam outras pessoas.
Por meio de exemplos de curas e milagres, Randy enfatizou que esses eventos podem servir como um “cartão de visita” de Jesus, atraindo outras pessoas para Ele.
Para pastores e líderes, a ordenação pastoral deve ser uma oportunidade para despertar dons e unção naqueles que são ordenados. Isso cria expectativas e fé, permitindo que mais ocorra no ministério da pessoa. Em suma, a transferência de unção deve ser uma parte natural da ordenação pastoral.
Randy também enfatizou que é possível ter mais de um batismo no Espírito ao longo da vida. Não devemos simplesmente perguntar se alguém já foi batizado no Espírito, como uma experiência do passado. Em vez disso, devemos avaliar como essa pessoa tem sido uma boa mordoma da unção que recebeu e se ela está continuamente buscando mais do poder de Deus.
Concluindo, Randy ressaltou que a motivação correta, que é o amor de Deus e o desejo de glorificar Seu nome, é essencial para todas as ações e ministérios.
Cobertura especial VOA Brazil 2023 – Voz dos Apóstolos
por Eduardo Favato Filho/CNConteúdo