O quarto dia do Profetizando 22 que está movimentando a primeira semana do mês de dezembro no CN Hípica Hall em Brasília, começou com uma oração e palavra profética do pastor Pedro Leite. “Você foi feito para exercer a função de adorador. Este é o seu chamado! Existe uma atmosfera de cura neste ambiente, por causa da adoração que está sendo estabelecida. Transcenda os seus limites naturais, Deus está aqui, procurando verdadeiros adoradores“, disse.
A adoração da noite foi comandada pela cantora Aline Silva e banda, que trouxe através de arranjos e melodias criativas o som dos céu para a terra.
Já o Pr. Paulo Smith liberou uma palavra inspirada em Gênesis 9:13-17 “Quando eu trouxer nuvens sobre a terra e nelas aparecer o arco-íris, então me lembrarei da minha aliança com vocês e com os seres vivos de todas as espécies. Nunca mais as águas se tornarão um dilúvio para destruir toda forma de vida. Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra”.
E lembrou que Deus é um Deus de aliança e que existem tratados e governos, que firmam alianças. “Antigamente, apenas uma palavra dada era como um contrato de aliança. Deus firmou sua aliança, quando estabeleceu seu arco no céu. O que difere um conselho de um mandamento? O mandamento tem uma consequência, tanto pela obediência como pela desobediência. Se eu sirvo um mandamento, vou colher a recompensa a ela atrelada. O casamento é uma aliança. Todos as alianças culminam com sacrifício. Jesus derramou o sangue da nova aliança e é, por essa aliança, que somos protegidos e prósperos!“, declarou.
Antes da entrada do preletor convidado da noite, o bispo JB Carvalho afirmou que na Bíblia, as passagens de Josué 1:8 e Salmo 1, são chaves para a prosperidade.
“Se estamos cheios da Palavra, em momentos de dificuldade seu poder e verdade hão de prevalecer, pois passamos a pensar como Deus pensa. A Palavra de Deus é a resposta para todas as questões da vida. Despenseiro é o encarregado, o responsável por administrar algo, aquele que tem poder, autoridade. Deus quer nos dar chaves, quer que sejamos o seu parlamento na terra, mas, para isso, precisamos de uma visão bíblica de mundo. O verdadeiro evangelho transforma, cura, erradica a injustiça e é capaz de nos transformar, mas, o povo perece quando falta conhecimento. Enquanto na obscuridade, não há vias de se aplicar esse poder, não há meios de transformar ambientes. Então, mergulhe na Palavra de Deus, de forma que as pessoas possam olhar para você e enxergar alguém possuído por ela“, disse.
Jim Garlow iniciou sua ministração anunciando que iria percorrer sobre a história de luta do povo judeu. E pontuou através de dois versículos que Deus ordena o povo a orar e abençoar o povo judeu: “Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam“. (Salmos 122:6)
“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra“. (Gênesis 12:2,3)
Perseguição a Israel
Segundo Garlow, ao longo da história, o povo de Israel foi altamente perseguido. Foram oprimidos, massacrados e, ainda hoje, existe um movimento antissemita, espalhado pelo mundo. “Mas, por que isso ocorre? Por qual motivo existe um empenho, geração após geração, para destruir este povo? Porque os ânimos não são apaziguados, apesar das estações, das alterações de governos e mudanças de épocas? Qual a razão do ódio perpetuado e institucionalizado em alguns países?”, questionou.
O comunicador destacou que esta não é uma oposição meramente humana, e que existem forças espirituais das trevas que oferecem resistência em todas as gerações, porque as verdades de Deus estão estampadas em sua história e cultura. Para ele, este é o nível de resistência que uma nação, altamente comprometida com a verdade de Deus, em todos os setores e âmbitos de influência, irá enfrentar. “No entanto, nos comprova que este é o caminho. É essa batalha que devemos travar para conquistar os reinos do mundo. Deus disse que estaremos respaldados pela força do céu nessa missão: Pede, e Eu te darei as nações como herança, os confins da terra como tua propriedade. (Salmos 2:8). Mas, Israel é o povo que nos entregou a lei, a verdade, os profetas e o Messias. Inclusive os judeus ortodoxos, tem um comprometimento com a verdade da Palavra. No âmbito territorial, Israel possui apenas 1/6, 1% de toda a terra de Israel e, ainda assim, desejam tomar esta parte que lhes resta“, ressaltou.
Atuação de Deus através da história
Jim disse que ao discorrer a história, olha-se para a atuação de Deus, desde Abraão, passando por Isaque, Jacó, José, até o momento em que eles foram escravos no Egito, momento esse que Deus levanta um homem, chamado Moisés, liderando grande libertação e conduzindo-os pelo deserto, rumo à terra prometida. “Então, Moisés encerra sua missão e passa o bastão para Josué, que os conduz à posse das terras. Israel é dividido em doze tribos e, após um período, são governados por Saul, Davi e Salomão”, pontua.
Ele ainda destacou que, em seguida, ocorre uma guerra civil entre o lado norte e o sul, passando pelo reinado de 39 reis e uma rainha. Em guerra, os Assírios saqueiam a parte norte, extinguindo dez tribos de Israel. Nunca mais escutamos seus nomes. (Existe uma pesquisa recente, feita por etnografia e pelo código genético do DNA, relacionada às dez tribos extintas, com a finalidade de rastreá-las pelo mundo e levá-las de volta à terra de Israel). Deus mesmo, assim determinou:
Não temas, pois, porque Eu Sou contigo! Trarei a tua descendência desde o Oriente e te ajuntarei desde o Ocidente. Ordenarei ao Norte: “Dá!”; e ao Sul: “Não retenhas!” Trazei hoje meus filhos distantes, e todas as minhas filhas, das extremidades da terra; (Isaías 43:6)
O pastor lembrou que, o reino do sul permanece, após a tomada pela Babilônia, que durou setenta anos:
Eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do norte, diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei de babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuas desolações. E farei desaparecer dentre eles a voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo, e a voz da esposa, como também o som das mós, e a luz do candeeiro.
E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos.
Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas. (Jeremias 25:9-12)
Em suma: Os Babilônios caem e os persas se voltam contra Israel. Os Persas caem e os gregos se levantam. Agora, chegamos ao período no Novo Testamento. Os gregos caem e os romanos se levantam, tomando o controle de Israel. Jesus nasce e, depois, o Império Bizantino, árabes, muçulmanos com cruzadas após cruzadas, tomam Israel, a fim de dominá-los. Vinham do Egito, além dos turcos, isso por 400 anos, entre 1570 e 1970. Inicia-se a primeira guerra mundial e, com os turcos otomanos derrotados, junto aos ingleses, a nação é controlada. Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel. Em 14 de maio de 1948, a independência é declarada:
Quem já ouviu uma coisa dessas? Quem já viu tais coisas? Pode uma nação nascer num só dia, ou, pode-se dar à luz um povo num instante? Pois Sião ainda estava em trabalho de parto, e deu à luz seus filhos. (Isaías 66:8)
“Passamos, rapidamente, por 4000 anos de história. Por todo este período, esta nação foi oprimida e, até hoje, há quem deseje sua extinção completa. Para os mulçumanos, a terra a eles pertence, tanto que, nos seus mapas, Israel não existe, ainda que tenham surgido 2600 anos depois de Abraão, depois de Josué, 1600 anos depois de Davi, 600 anos depois de fundado o cristianismo. O domo da rocha foi construído apenas entre 687 e 691, mas, ainda assim, querem remover Israel para além do Mediterrâneo”, esclare Jim.
A partir do ano de 1800, ingleses, alemães e franceses, começaram a se interessar por Israel. Em 1850, metade da população de Israel era composta por judeus. Em 1860 iniciou-se o movimento sionista, que pregava o retorno dos judeus à sua terra. Os ingleses, na primeira guerra mundial, diziam que os judeus deveriam ter suas terras. Na Itália, houve a Conferência de San Remo, que confirmou a Declaração Balfour, documento que o governo britânico prometia ao povo judeu um “lar”, na região da Palestina.
No entanto, as nações violaram suas promessas, tomando 78% das terras que prometeram aos judeus. Sem opção, eles permaneceram com a terra toda fragmentada, que lhes sobrou. Em 1929, os árabes, em revolta, promoveram uma chacina. O massacre de Hebrom exterminou cerca de 70 judeus, dentre estes, crianças. Houve a descoberta do petróleo, nos países muçulmanos. Então, a Inglaterra optou por violar o tratado e se beneficiar com o petróleo, a honrar a Judeia. Do holocausto, ficaram um milhão e meio de judeus.
Jim disse ainda que na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 29 de novembro de 1947, sob a presidência do embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, foi aprovada a partilha da Palestina em dois Estados: um judeu e outro árabe. Foram trinta e três nações a favor, entre elas Estados Unidos, a extinta União Soviética e o Brasil. Treze (dez islâmicas, mais Cuba, Grécia e Índia) votam contra e dez se abstêm. Como dito antes, em 14 de maio de 1948, a independência de Israel é declarada. Mas, no dia seguinte, ocorre a Primeira Guerra Árabe-Israelense. Israel de um lado e, de outro, alguns países da Liga Árabe, como o Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria e Arábia Saudita.
Jim Garlow afirmou que em 1949 a guerra acabou, Israel derrotou seus inimigos, ocupando territórios da Galileia, o Deserto de Neguev e a Cisjordânia, a oeste do rio Jordão. Jerusalém foi dividida em duas partes: a parte ocidental pertencente a Israel, e a oriental, a Jordânia. A parte norte, Samária e sul, na Judeia, foi chamada de Bando do Oeste, porque estava a oeste do rio. Havia uma projeção para os próximos 19 anos e em 1967 foi travada a Guerra dos Seis Dias, entre árabes e israelenses. Israel expandiu seu território, conquistando a Península do Sinai, a Cisjordânia, Gaza, Jerusalém oriental e as colinas de Golã, tomando controle da parte norte e sul. Samaria é um lugar muito importante para a história do povo Judeu. Vemos em Gênesis 12 que Abrão foi ao Carvalho Moriah. Lá em Samaria, Deus prometeu a terra, essa que Josué entrou com o povo. Grande parte do exército entrou pela parte sul de Jericó. Conhecemos a história da luta e conquista de Jericó. Parte da população, que não guerreava – mulheres e crianças – entraram pela parte norte, cruzando o rio Jordão.
E declarou que, após o cruzamento, uma aliança seria feita, ali entre os montes Hebal e Gerizim. Era uma aliança do povo de Israel com Deus, por aquela terra e, por isso, coisas ruins acontecem contra quem ataca Israel. Enquanto o povo atravessa, um grupo de sacerdotes gritavam algumas palavras. Do monte Gerizim se proclamavam as bênçãos e, de Ebal, as maldições:
Quando tiverem passado para a terra prometida, as tribos de Simeão, de Levi, de Judá, de Issacar, de José e de Benjamim pôr-se-ão sobre o monte Gerizim para proclamar uma bênção ao povo; as tribos de Rúben, de Gad, de Aser, de Zebulão, de Dan e de Naftali estarão no monte Ebal para proclamarem uma maldição.
(Deuteronomio 27:12, 13) (O Prof. de Arqueologia Adam Zertal, da Universidade de Haifa, fez uma descoberta recente do altar que Josué levantou em aliança, coberto por 3400 anos de história).
“Uma grande família foi para Gerizim, para trabalhar a terra e plantar vinhedos, a fim de abençoar os fazendeiros locais, de forma gratuita. Outras pessoas se juntaram a esse trabalho e, de repente, havia trezentas pessoas colaborando com esse serviço. Há mais de 2700 anos, Deus falou que isso ocorreria. Montanhas seriam aradas e vinhedos plantados. Após tantos anos, essa palavra se concretiza”, disse.
Eu a edificarei mais uma vez, ó virgem, Israel! Você será reconstruída! Mais uma vez você se enfeitará com guizos e sairá dançando com os que se alegram. (Jeremias 31:4)
O pastor ressaltou que lá estão os cristãos, ajudando no cumprimento da profecia dessas plantações. “A descrição do lugar onde Jesus nasceu, pode ser verificado no livro de Lucas, capítulo dois (Mateus não fala do lugar, apenas da peregrinação dos magos). Entenda que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro. Na verdade, não sabemos exatamente quando, mas, sabemos que João Batista foi concebido no mês de Sivan, nascendo após nove meses. Jesus foi concebido no fim do mês de quislev, nosso período de natal (no natal, nós comemoramos a concepção de Jesus). Ele nasceu em meio à festa dos tabernáculos”, disse.
O Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós · “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.” (Êxodo 25:8)
O escritor disse que naquela época, Jesus estava cumprindo as profecias das festas. “A festa da páscoa foi celebrada por 500 anos, apontando o sacrifício do Cordeiro. Jesus foi imolado e enterrado, cumprindo a festa dos pães sem fermento. Depois de três dias ressuscitou, cumprindo a festa dos primeiros frutos da terra. Ele é as primícias dos que dormem”, lembrou.
No entanto, em realidade, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele o primeiro dos frutos dentre aqueles que dormiram. (1 Coríntios 15:20)
Pentencostes
“Pentecostes, celebrada há mais de 500 anos antes do nascimento de Jesus, cumpriu-se com o descer do Espírito Santo, sendo relatado em Atos 2. Em Jesus, cumpriram-se quatro das sete principais festas judaicas. Mas, existe uma importância no que diz respeito a Samaria e Judeia para Israel, ainda que não tenham sido plenamente conquistadas, pois ainda persiste uma disputa territorial. O profeta Miquéias cresceu e viveu perto de Belém, logo, conhecia bem aquela área”, disse.
E mostrou a profecia:
“Mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos. ” (Miquéias 5:2)
No capítulo 4, verso 8, ele se refere à torre de vigia do rebanho:
E a ti, ó torre do rebanho, fortaleza da filha de Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém. (Miquéias 4:8)
Segundo Jim, algumas bíblias mantiveram o termo em hebraico: “Migdal Eder”. “Jesus nasceria na parte norte de “Migdal Eder”, a torre de vigia do rebanho. O ponto alto da história que discorremos, foi o reinado de Davi. Veja que Deus prometeu a terra, desde o rio Eufrates até o rio Nilo, num espaço de 300 mil milhas quadrados, no entanto, o máximo que alcançaram foi perto de 200 mil milhas quadrados, durante o reinado de Davi. Isso significa 2/3 da terra prometida em Gênesis”, ressalta.
Hoje, Israel tem apenas 80 mil milhas quadrados
Garlow destaca que em Miquéias 4:8 um reinado seria estabelecido. “Jesus viria restaurar um tipo de governo, se referindo a Davi. Jesus é descendente de Davi, foi citado várias vezes em sua genealogia, mesmo tendo vivido há 3000 anos. Por que, então, ocorre toda essa ênfase?”, questionou.
Jacó erigiu uma estela sobre seu túmulo; é o conhecido marco do túmulo de Raquel, que existe até hoje. Depois Israel partiu dali e armou seu acampamento adiante de Migdal-Éder, a torre de vigia do rebanho. (Gênesis 35:21)
Ele fez uma relação com o texto de Miquéias 4:8, nota-se que Davi acampou em Migdal Eder, antes de Raquel morrer. “Aqui, chegamos ao clímax do que queremos dizer”.
Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. (Lucas 2:8-15)
“Como aqueles pastores sabiam a rota?”, questiona. E responde: “Belém era grande. Ora, se Miquéias falou que Jesus nasceria em Belém, perto da torre de vigia (vimos em Gênesis 35 que o local era próximo de Belém), provavelmente, esses pastores eram conhecedores da Mishná (tradição oral ou torah oral) e do targum, para localização do Messias. A chave fornecida pelos anjos foi: “Achareis o menino envolto em panos””.
Para Jim, aqueles não eram pastores comuns, mas, altamente treinados. “Eram designados para estarem no templo, a fim de escolherem os melhores cordeiros para os sacrifícios. Migdal Eder era um local de pastores especiais, diferenciados. Possuíam um crivo de análise. Havia uma prática à época. Quando os sacerdotes saíam do templo, após o sacrifício, suas vestimentas eram repartidas e enviadas àquela região de Migdal Eder, a fim de que esses panos fossem utilizados para enrolar os cordeiros bebês, perfeitos para o sacrifício, remindo os pecados do povo. Quando esses pastores escutaram que o Messias havia nascido, entenderam que deveriam ir à Migdal Eder. Não há um texto que descreva, explicitamente, mas, tudo indica que Jesus foi envolto por esses panos extraídos das vestes do sacerdote, que os anjos fizeram referência, pois foi pela junção desse detalhe, que os pastores identificariam a criança”, disse.
Deslocamento de Maria
E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. (Lucas 1:39-41)
E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa. (Lucas 1:56)
Maria permaneceu com Isabel durante esse período e seu esposo, Zacarias, sacerdote do ano, havia ministrado no templo. O Cordeiro bebê, Jesus, filho de Deus, foi envolto em panos que envolviam os cordeiros perfeitos, panos estes oriundos das vestes do sacerdote, que oferecia os sacrifícios.
Como João, mais tarde, proclamaria:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (João 1:29)
Como Pedro denomina
…fostes resgatados pelo precioso sangue de Cristo, como de Cordeiro sem mácula ou defeito algum (1 Pedro 1:19)
Garlow demonstrou que por diversas vezes, Jesus é denominado Cordeiro, por muitos autores bíblicos. E que Samaria e Judeia ainda estão sob forte disputa. “Deus já declarou que essas terras pertencem a Israel, mas nunca foram de forma oficial. Houve várias tentativas de se estabelecer a paz, ofertas de trocas de terras, mas, os muçulmanos querem a morte dos judeus. Israel tem apenas 22% das terras que foram a eles prometidas pelos governos. No Sudeste, temos Hamas, com mais de quinze mil mísseis; ao norte Hezbollah. O Irã tem em posse muitos mísseis e armas nucleares. Há mais de 200 mil mísseis apontados”, disse.
“Não existe nenhum grupo, na face da terra, tão perseguido. Temos um ministério na ONU, voltado para os embaixadores. Há 193 nações representadas, mas já passaram mais resoluções contra Israel do que contra qualquer outro país. Precisamos nos levantar pelos judeus!“, alertou.
O escritor ressaltou que, infelizmente houve um período que até os cristãos se levantaram contra Israel. “Isso é bem relatado no livro: “Ódio Contra os Judeus, Dentro da Igreja”. Eles descrevem horríveis torturas. Sequer consegui terminar de ler, pois esse conhecimento me foi muito doloroso”, disse.
“Deus está levantando um trabalho ministerial a favor dos judeus. Tenho muito orgulho da América Central e da América do Sul, porque tenho visualizado um forte apoio de líderes. Então, quando alguém disser que os judeus ocuparam terra, responda que, na verdade, eles são os proprietários. Somos cristãos sionistas. Os judeus têm o direito de existir e defender aquilo que é deles, possuindo sua terra natal, o seu solo. Toda a batalha travada contra Israel tem um forte motivo. Deus mesmo destinou aquela parte de terra, para habitação do povo judeu“, destacou.
Ao encerrar, Jim Garlow disse que Jesus foi embalado por panos que eram destinados a enrolar os cordeiros escolhidos por pastores especialistas, em seu nascimento. “Estes panos revelavam quem seria o Messias, pela tradição judaica. Jesus é o Cordeiro de Deus que haveria de vir ao mundo, na terra que Deus prometera ao povo judeu. Jesus cumpriu o apontamento de diversas festas e, ainda outras, se cumprirão“, finalizou.
No parte final da noite, o bispo JB Carvalho citou quatro versículos para destrinchar o tema abordado na noite:
“E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso“. (Isaías 11:10)
E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. (Amós 9:15)
Quem já ouviu uma coisa dessas? Quem já viu tais coisas? Pode uma nação nascer num só dia, ou, pode-se dar à luz um povo num instante? Pois Sião ainda estava em trabalho de parto, e deu à luz seus filhos. (Isaías 66:8)
E finalizou dizendo que sobrenaturalmente, Deus reconstituiu o povo de Israel. “Aquela terra mana leite e mel. Existe uma benção extraordinária para o desenvolvimento tecnológico. O que foi prometido, será cumprido, porque Deus não falha com nenhuma de suas promessas. Hoje, nós podemos herdar as bênçãos prometidas a Abraão: (…) para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido. (Gálatas 3:14,17,29)“, disse.
“Deus está quebrando toda esterilidade e levando-nos a um patamar de frutificação exponencial!“, disse ao encerrar o quarto dia do Profetizando 22.
por Vanessa Ribeiro
edição Tiago da Silva