O mundo está em movimento e nós não podemos ficar para trás. Precisamos nos transformar de glória em glória, de vitória em vitória. A descrição bíblica acerca de quem somos implica em transformação constante!
As pessoas estão me pedindo para continuar a fazer as resenhas dos filmes, mas está bem difícil, pois não existe nada novo em Hollywood.
Empolgar-se com qualquer coisa produzida pela indústria do cinema hoje é uma raridade. O que tenho visto são roteiros pobres, cheios de clichês e produções enviesadas pela agenda marxista. A sétima arte está definhando. O desinteresse quase completo pela cerimônia do Oscar revela que o público não suporta mais o sequestro da arte pelo politicamente correto.
Nas últimas quatro semanas, assisti dois filmes e uma minissérie da Marvel. Em Falcão e o Soldado Invernal, vi a AGENDA transformar terroristas em revolucionários humanitários. A esquerda identitária satanizou a ordem judaico-cristã de mundo. No discurso final da série da Disney +, o novo Capitão América dá o tom do discurso. Se você reclama da cobertura da mídia no episódio da morte dos traficantes em Jacarezinho, espere para ver tudo isso com contornos cinematográficos.
A Escola de Frankfurt sequestrou os vingadores, e se transformou em um inimigo pior que o Tanus. Aquele engenheiro social queria destruir metade da população com um estalar de dedos. Já a AGENDA pretende fazer tábula rasa da sociedade e construir sua utopia. O pior nisso tudo é que pouca gente enxerga a panfletaria de propaganda progressista em meio a trama.
No filme, Sem Remorso, fica evidente que os canais de streaming seguem uma agenda. A Amazon Prime também foi cooptada. Estrelado por Michael B Jordan (John Kelly), o novo longa de Tom Clancy sugere que a divisão de uma nação exige um novo inimigo. Quando a metade do país acha que a outra metade é o inimigo, a solução seria encontrar um inimigo externo contra quem lutar e unir a nação. Assim, ao ver um inimigo com poder de ameaçar suas vidas e sua liberdade, a divisão interna seria esquecida. “Um grande país precisa de inimigos”, diz o Secretário de Defesa, Thomas Clay, estrelado por Guy Pearce.
A busca por vingança do protagonista John Kelly esbarra finalmente na CIA, que trabalhava para provocar um conflito, a fim de justificar a expansão do complexo militar americano, a chamada indústria da guerra. O problema é que ao emitir um diagnóstico errado, o médico trata a doença de maneira equivocada, fazendo morrer o seu paciente. A enfermidade mortal do mundo ocidental não se trata hoje de um inimigo externo, mas de um vírus político chamado marxismo.
Um fermento que se alastrou contaminando as estruturas internas das instituições e das grandes corporações. O objetivo da doença é destruir os valores que promoveram todo o progresso que nos permitiu chegar até aqui. A divisão interna existe, mas é somente o sistema imunológico lutando contra o invasor.
Por fim, assisti ontem mais um desses filmes clichês, “O Informante”. Está ficando cansativo achar alguma coisa divertida e edificante na Netflix (se você achar alguma coisa boa, me indique, por favor). Você já viu aquela história do bandido que foge do presídio vestido de agente penitenciário em uma ambulância?
É possível prever os finais possíveis de cada filme. As histórias são sempre as mesmas e não existe mais nenhuma criatividade. A Academy Awards está mais preocupada com quantas pessoas que pertencem a determinadas minorias vão ganhar seus prêmios, e quais filmes eles vão enterrar por serem contra sua ideologia. A política de cancelamento está atingindo seu ponto alto. O cinema perdeu a graça. Hollywood está moribunda e no seu atestado de óbito estará escrito: o motivo da morte se deu por causa do politicamente correto.