O tema de “O Dilema das Redes”, o novo documentário da Netflix, é que a tecnologia se tornou uma ameaça existencial à humanidade.
A obra é uma crítica ao modelo de negócio das corporações digitais que controlam o mercado mediante engenheiros de design e criadores de algoritmos. Para os autores, o que a tecnologia desperta na sociedade traria em um futuro breve uma ameaça real a todos nós. É o que chamaram de modelo de extração de atenção humana.
A corrida pela atenção das pessoas teria expedientes manipuladores capazes de criar o caos em massa, indignação, incivilidade, polarização, alienação. No fim de tudo, a solução seria fechar as corporações bilionárias de mídia sociais pelas consequências desastrosas que estão tendo no mundo.
Outra opção, seria gerar uma consciência global onde todos nós deletaríamos esses aplicativos de nossos telefones inteligentes. Em certo momento, de maneira sutil sugere-se agências de checagem de fatos para lidar com a informação que acharem perniciosa ao público.
Evocar a ideia de que as chamadas Fake News precisem de regulação nas redes sociais é uma ameaça à liberdade de expressão. Quem seriam os sensores? Quem julgaria o que é verdade ou mentira? Assim teremos uma polícia de verdade? O tal do Ministério da verdade de ORWELL? Qual o perigo de termos um tirano controlando as informações que podemos pôr nas mídias sociais?
O DILEMA DAS REDES tropeça onde aponta o erro. Jogam na vala comum as manifestações de rua que aconteceram pedindo a volta das liberdades dos direitos individuais, devido a imposição da agenda sanitária, e os protestos em Hong Kong contra a tirania da China em seus territórios.
Ao apontar as redes sociais sendo utilizadas por ditaduras nacionais para manipular a opinião das pessoas, cometem o erro crasso de citar o Brasil, sugerindo que o Presidente Jair Bolsonaro utilizou-se dos mesmos expedientes para chegar ao governo. Misturam Jair com Myanmar, propagando desinformação. Por todo tempo, o documentário tenta se mostrar neutro, mas ressuscita a participação russa nas eleições americanas de 2016, caso que foi encerrado por falta de provas.
Assim, “O Dilema das Redes” se torna uma teia de intrigas, citando problemas reais e imaginários. As intenções parecem boas, mas a ideologia progressista na alma é duro de sair. O documentário ajuda a ver o perigo das redes sociais para nossos filhos e filhas, e mostra o risco da tecnologia para nossa saúde mental/emocional.
Mas, como todos os que programados foram para ignorar DEUS como parte da equação, não percebem que em todos os momentos críticos que a humanidade chegou até aqui na história, as chamadas encruzilhadas globais, não somente conseguimos resolver nossos problemas, como saímos melhores deles. Tudo isso porque recebemos de Deus a capacidade de nos reinventar. Somos portanto, revolvedores de dilemas.
Muito boa a sua análise sobre o documentário O Dilema das Redes. Também percebi que eles não foram neutros, pois acusaram os presidentes brasileiro e americano de se elegerem por manipulação das pessoas através de redes sociais. O que ocorreu foi justamente o contrário do mencionado no documentário, por exemplo enquanto as mídias tradicionais brasileiras tentavam manipular as pessoas a não votarem em Jair Bolsonaro, as mídias alternativas foram usadas para veicular verdades, e o povo pôde se informar e escolher o melhor presidente para a nação. Lembrando que fake news existem dos dois lados, e o que elegeu o atual presidente do Brasil não foram notícias falsas, mas a LIBERDADE que as redes sociais fornecem às pessoas. Foi o povo que mais fez a campanha de Jair nas redes sociais. Ou seja, enquanto o documentário chama as mídias sociais de manipuladas, na verdade ignoram completamente que essas mídias sociais são o melhor escape atual das verdadeiras mídias manipuladas: a televisão e diversos grandes jornais.